sexta-feira, 28 de junho de 2013

Já temos bebés!

E com a Sasha o tempo passou mesmo, mesmo a correr (quem me dera que comigo o tempo tivesse passado assim).

Ontem acordámos às 7h da manhã com o nosso vizinho a bater-nos à porta. A nossa casa é geminada dos dois lados e este vizinho é mesmo 5 estrelas. Disse-nos que a Sasha andava de um lado para o outro irrequieta e aflita, e que ouvia um cachorrinho a chorar, mas que não o via. O meu marido foi até lá e diz que viu qualquer coisa pendurada... era já a segunda cria.

Quando desci com a Victória, o meu quintal parecia que tinha sido atacado por um grupo de toupeiras. Com a ansiedade a cadela desatou em fazer buracos por todo o lado e tive que lhe dar um desconto...


O tempo passava e ela não tinha mais bebé nenhum. O meu marido dizia "só dois?", eu dizia "ainda bem", e a Catarina dizia que era normal ela ainda estar assim gorda porque a mãe mesmo depois de ter a Vi também tinha ficado assim...

...sem comentários.

Já pensávamos que se não fosse o nosso vizinho, quando acordássemos (eu e a Victória só nos levantamos por volta das 10h) já tudo teria acontecido e nem dávamos por nada.
Tão enganados que nós estávamos...


Ao meio dia e quando já ninguém esperava, nasceu o 3º e o 4º cachorrinho, dali a pouco o 5º e nunca ouvimos sequer um gemido da cadela, só dávamos por ela quando a encontrávamos a lamber-se.
Nunca foi preciso ajudar (graças a Deus), e deixava-nos fotografar ao longe com bastante zoom.





Um hora depois nasceu o 6º (o primeiro branquinho, todos os outros eram pretos) e pensámos que tivesse realmente ficado por ali.
A pobre coitada estava exausta, deitava-se na terra molhada e ali ficava.






Quando estava a conversar com a minha vizinha e mesmo ali ao meu lado nasceu o 7º sem que sequer déssemos por isso.


Ficou também pendurado e confesso que me fez alguma impressão. Entre o 3º e o 4º vi exactamente tudo, as águas rebentaram tal e qual como aconteceu comigo no carro... e se eu me lembro das dores. Depois nasceu o cachorrinho naquela bolsa (que ela comeu) e a o cordão umbilical que ela cortava com os dentes. Para algumas pessoas pode ser uma coisa maravilhosa de se ver, para mim foi uma experiência e chegou.
Posso dizer que não consegui almoçar.

Às 17h, estava eu na piscina com a Vi e a Catarina quando a Sasha faz mais um buraco (depois de eu ter já limpo o quintal todo com lixívia e alisado a terra). Eu ainda tentei repreende-la, mas como estava tão sensível dei o desconto. Aconchegou-se e ali ficou.
Quando a vejo a lamber-se digo à Catarina "Não me digas que é outro" e ela diz "pois é mãe!".
Nasceu o 8º, desta vez mesmo da cor dela quando era pequenina.




Quando o meu vizinho estava a chegar do emprego, nasceu o 9º e eu já dizia mal da minha vida... por este caminho quando é que parava a conversa.
Fez uma cama com umas toalhas velhas, colocou a mãe e cada cachorro em posição e ensinou-os a mamar. Foi mesmo incansável, dava festinhas à Sasha, molhava-lhe o pelo e deixa-lhe escorrer água à boca.


Ao final da noite perto das 22h ela sai para a o quintal e começa a andar de um lado para o outro enquanto eu estendia a roupa, o meu marido tinha ido trabalhar e eu vejo mais um cachorrinho muito magrinho e preto. Ao contrário do que havia feito com todos os outros, este ela pegou nele com a boca e levou-o imediatamente para junto dos outros. Fez-me mesmo muita confusão porque ele tinha o pescoço pendurado...
Lá chamei o meu vizinho (coitado) e ele viu que o pobrezinho estava morto.

Ficámos por aqui.

Dez cachorros, o meu marido só dizia "Mas onde é que esta cadela guardava tanto cão!"
Agora está magrinha magrinha, tudo no espaço de umas horas (eu ao fim de um ano ainda não cheguei à forma que queria).
Pobre cadela.

Vamos ficar com apenas um cachorrinho, o branquinho. Todos os outros estão disponíveis para oferecer.
No fim de contas o cão amarelo é que ficou com a fama, mas ao que parece ai na rua também há dois labradores e na volta algum deles é que teve o proveito.
Os cachorrinhos são todos parecidos com labradores.

Vai ser muito engraçado quando daqui a umas semanas estes "ratinhos" andarem todos por aqui a correr e a fazer diabruras... eu ainda me lembro dos nervos que apanhei com a Sasha.





quarta-feira, 26 de junho de 2013

Perfeita trindade

O branco...


A renda...



E uma bebé na cama dos pais.






Vantagens e desvantagens do co-sleeping, há quem aprove, quem ache um absurdo. Eu sou a favor do que for melhor para os pais e a criança.



quarta-feira, 12 de junho de 2013

Vai haver bebés...

Há uns dias atrás, uma vizinha (dona de um rosto muito, muito enrugado mas super amoroso) tocou-me à campainha e disse:

- Oh vizinha, a sua cadelinha à bocado fugiu, não foi? Pois eu vi-a ali atrás com um cão, estavam ali amarrados. Era um amarelo que costuma andar aí, assim grande.
Eu:
- ... Ah, pois foi. Realmente à pouco abrimos a porta para uns amigos saírem e ela fugiu... obrigada.

O que é que se diz quando nos dão uma notícia destas?

Voltei para dentro, contei ao meu marido. E ele diz-me:

- Epá quando eu estava ali no portão, também veio um vizinho dizer-me o mesmo.

É sempre tão fotogénica e logo hoje que queria uma foto dela bem gordinha nunca me deu o focinho.

Pensámos os dois que a nossa cadela era uma vadia!
Então foge assim, "amarra-se" com um cão sem saber se tem pedigree, sem saber se tem vacinas, doenças, pulgas, carraças, etc... eu, farta de lhe incutir valores a torná-la uma cadela inteligente, educada e com maneiras, sempre a explicar-lhe as DST para um dia quando ela fosse maior e a desgraçada apanha a porta aberta e vai assim com o primeiro.

Ingenuamente quis acreditar que não haveria problema e que à primeira não acontece nada (pois não!) e ainda assim pensei "daqui a 9 meses logo se vê".
Bem sabia eu que uma gravidez canina dura cerca de 67 dias??! Sabia que não era o tempo normal de uma gravidez, mas nunca imaginei que fosse tão pouco tempo.
Eu que desesperei por ver a Victória cá fora, tal era a ansiedade, o peso da barriga, os dias que nunca mais passavam e as semanas que pareciam maiores que nunca. Afinal a D. Sasha está mesmo à espera de bebés e para breve.



Decidi informar-me, fui pesquisar a gravidez e o parto das cadelas. Decidi que não vou ser obstetra de maneira nenhuma, mas há-de correr tudo bem.


Ainda há dias, a pensar neste assunto, eu digo ao meu marido:

- Já viste como é este meio? A cadela sai de casa, vêem-na com um cão, vêm logo aqui bater à porta. Qualquer dia a Catarina arranja um namorado, vêem-na por ai aos beijos na rua e vêm logo aqui  bater também.
- Mas ainda bem que é assim, se eu apanho o puto dou cabo dele!


O pai está a mostrar sinais de velhice e esquecimento. Não se lembra de como era na idade dele e daquilo que eu passava para fugir do meu pai :)

terça-feira, 4 de junho de 2013

No Zoo

Este passado fim de semana fomos ao Zoo de Lisboa. Acho que a última vez que lá fui devia ter uns 12 anos, a Catarina queria muito ir e por coincidência fomos mesmo no Dia Mundial da Criança. Ninguém faz ideia do tamanho da fila de espera para comprar bilhete... por sinal não é barato, mas compreendo que um espaço assim mereça muita dedicação.

A Victória como uma menina bem comportada foi sempre no carrinho a admirar os bichos. Sempre pensei que ela fosse fazer uma daquelas suas birras, mas não, portou-se lindamente.

 Aqui ficam algumas fotos.





 Andava por ali um pelicano todo contente junto às pessoas, mas quando abriu a boca impôs respeito.  Queria morder o carrinho da Vi.

Eu muito aflita, gritei para o meu marido: "Faz alguma coisa!" e ele com muita calma pergunta: "Não queres que aperte o pescoço ao bicho com tanta gente aqui a olhar..."

Apareceu um senhor lhe atirou um bocado de pão e o esfomeado lá foi abrir a boca para outra freguesia.






Tivemos pena de não conseguir ver os ursos, ainda por cima tinham nascido duas crias, mas estavam resguardados. Até os leões estavam escondidos e sonolentos com tanto calor.
Foi sem dúvida um dia bem passado e recomendo.



No regresso a casa a Victória estava exausta... mas cheia de estilo, acabou por adormecer com os óculos de sol. É tão vaidosa esta menina :)