Começo a acreditar naquela velha máxima de que "quando a vida te dá limões... faz uma limonada".
Embora na altura se calhar chore, lamente e faça grandes birras, depois coloco a cabeça no lugar e tudo se resolve, de uma maneira ou de outra.
Neste ano de 2011, deixei para trás o projecto da Loja, uma iniciativa minha para render algum dinheiro extra, mas sem grandes resultados. Não fiquei minimamente triste, encarei com optimismo. Mostrei o meu trabalho e continuo a mostrar por aqui, é algo que me dá prazer e não me canso.
Aquela desgraçada roubou-me a carteira, escondendo-a num carrinho de bebé, mas no fundo teve consciência de que eu devo ser mais "tesa" que ela... e devolveu-a. Fiquei contente por não ter que fazer todos os documentos novamente, a única coisa que ela levou foi o cartão do Continente (coitada, nem com esse se safou, raramente faço compras por lá).
Alugámos esta casa em Março de 2010, fiquei muito satisfeita por ter uns senhorios tão simpáticos (tenho que agradecer ao padrinho da Catarina que nos apresentou), e adorámos o potencial da casa. Ideias não me faltam e fico muito contente por me deixarem realizá-las, só não posso partir ta parede do lado e juntar casa do vizinho para a tornar maior...
Conseguimos renovar a cozinha. Gostamos imenso, com tão pouco fizemos uma enorme diferença! Bastou uma bancada nova, uma placa de fogão e alguma tinta para obter um excelente resultado.
Depois encontrei a casa dos meus sonhos...
Se um dia tivesse hipótese era uma casa destas que eu gostaria de ter. Num lugar sossegado, com fácil acesso, campo e espaço para "aventuras" de decoração. Os meus vizinhos que me perdoem, mas o meu tom de voz enervada é bastante alto, logo aqui não haveria qualquer problema.
Tive o problema no peito, um valente susto. Por momentos vi a vida passar em frente, não me lembro de me ter sentido assim antes, e espero não voltar a sentir seja comigo ou com alguém próximo.
No final não passou apenas de um grande susto e uma valente Vitória! Esperamos a chegada de uma bebé, que em 10 anos nunca apareceu. Nunca tomei uma pílula ou usei qualquer contraceptivo,a minha filha nasceu dois anos depois de casarmos, e se voltei a engravidar nesta altura, é porque é o momento certo.
A nossa vida não tem sido fácil, mas fico contente por fazer uma retrospectiva positiva.
Quando casámos tínhamos uma casa nova a estrear, duas assoalhadas com bons acabamentos e óptimas áreas (também não precisávamos de mais, eu não podia ter filhos). Por falta de maturidade, e vontade de ajudar, alugamos a minha casa ao meu pai que se tinha divorciado da minha mãe e fomos morar com a minha sogra, que se tinha divorciado do padrasto do meu marido... a partir daí foi contar pelas duas mãos o número de casas por onde passámos. Morar com sogras não é fácil, e quem casa quer casa.
Quando a Catarina nasceu morávamos numa casa com apenas um quarto/sala com cerca de 10m quadrados, uma cozinha e uma casa de banho, sendo que quando entrávamos tínhamos um alçapão que dava directamente para um poço de água.
Mais umas trocas de casa, e estávamos nós a morar na nossa nova casa de 4 assoalhadas, quando nos divorciámos. Não foi mesmo nada fácil...
Dois anos depois decidimos que seriamos felizes juntos, deixámos a cidade, a família e amigos e alugámos uma outra casa numa aldeia a 200km.
Hoje estamos aqui, desatinamos muitas vezes, mas nada que sempre dure. Tenho o maior orgulho na minha filha e sou feliz pelo meu marido, tem os seus defeitos mas é um bom homem, quando me vou abaixo está sempre lá (mesmo quando estávamos divorciados).
Quando a vida nos prega partidas, é ele que me levanta e se ri das situações mais ridículas. Quando pensam que somos ricos ou que nos fazemos de coitadinhos, eu revolto-me e ele ri-se dizendo que "haja alguém que pense o contrário daquilo que nós somos". Quando nos acontece qualquer azar, eu ponho as mãos na cabeça e ele (mesmo não sendo crente) levanta-as aos céus e acaba por resolver o problema.
A verdade é que somos felizes mesmo com o pouco que temos. O que nos vale é o bom gosto pelas coisas, a simplicidade e a vontade de ter ou fazer aquilo que pretendemos: se não temos um sofá em pele, forramos o nosso, se não temos um móvel novo, pintamos e se não temos um móvel de televisão cortamos os pés de um outro que se adapte.
A retrospectiva que faço desde o ano 2000, o ano em que nos casámos, é que apesar de tudo, e de todas as dificuldades este ultimo ano foi muito positivo! Esperamos que o ano de 2012 seja o culminar da nossa felicidade, da nossa união e do nascimento da nossa segunda filha. Que tudo aquilo que passámos tenha sido um processo de aprendizagem e que a nossa vida prospere.
Embora na altura se calhar chore, lamente e faça grandes birras, depois coloco a cabeça no lugar e tudo se resolve, de uma maneira ou de outra.
Neste ano de 2011, deixei para trás o projecto da Loja, uma iniciativa minha para render algum dinheiro extra, mas sem grandes resultados. Não fiquei minimamente triste, encarei com optimismo. Mostrei o meu trabalho e continuo a mostrar por aqui, é algo que me dá prazer e não me canso.
Aquela desgraçada roubou-me a carteira, escondendo-a num carrinho de bebé, mas no fundo teve consciência de que eu devo ser mais "tesa" que ela... e devolveu-a. Fiquei contente por não ter que fazer todos os documentos novamente, a única coisa que ela levou foi o cartão do Continente (coitada, nem com esse se safou, raramente faço compras por lá).
Alugámos esta casa em Março de 2010, fiquei muito satisfeita por ter uns senhorios tão simpáticos (tenho que agradecer ao padrinho da Catarina que nos apresentou), e adorámos o potencial da casa. Ideias não me faltam e fico muito contente por me deixarem realizá-las, só não posso partir ta parede do lado e juntar casa do vizinho para a tornar maior...
Conseguimos renovar a cozinha. Gostamos imenso, com tão pouco fizemos uma enorme diferença! Bastou uma bancada nova, uma placa de fogão e alguma tinta para obter um excelente resultado.
Claro que poderia ser sempre melhor, mas ficámos muito satisfeitos pelo nosso trabalho. E esperamos continuar.
Depois encontrei a casa dos meus sonhos...
Se um dia tivesse hipótese era uma casa destas que eu gostaria de ter. Num lugar sossegado, com fácil acesso, campo e espaço para "aventuras" de decoração. Os meus vizinhos que me perdoem, mas o meu tom de voz enervada é bastante alto, logo aqui não haveria qualquer problema.
Tive o problema no peito, um valente susto. Por momentos vi a vida passar em frente, não me lembro de me ter sentido assim antes, e espero não voltar a sentir seja comigo ou com alguém próximo.
No final não passou apenas de um grande susto e uma valente Vitória! Esperamos a chegada de uma bebé, que em 10 anos nunca apareceu. Nunca tomei uma pílula ou usei qualquer contraceptivo,a minha filha nasceu dois anos depois de casarmos, e se voltei a engravidar nesta altura, é porque é o momento certo.
A nossa vida não tem sido fácil, mas fico contente por fazer uma retrospectiva positiva.
Quando casámos tínhamos uma casa nova a estrear, duas assoalhadas com bons acabamentos e óptimas áreas (também não precisávamos de mais, eu não podia ter filhos). Por falta de maturidade, e vontade de ajudar, alugamos a minha casa ao meu pai que se tinha divorciado da minha mãe e fomos morar com a minha sogra, que se tinha divorciado do padrasto do meu marido... a partir daí foi contar pelas duas mãos o número de casas por onde passámos. Morar com sogras não é fácil, e quem casa quer casa.
Quando a Catarina nasceu morávamos numa casa com apenas um quarto/sala com cerca de 10m quadrados, uma cozinha e uma casa de banho, sendo que quando entrávamos tínhamos um alçapão que dava directamente para um poço de água.
Mais umas trocas de casa, e estávamos nós a morar na nossa nova casa de 4 assoalhadas, quando nos divorciámos. Não foi mesmo nada fácil...
Dois anos depois decidimos que seriamos felizes juntos, deixámos a cidade, a família e amigos e alugámos uma outra casa numa aldeia a 200km.
Hoje estamos aqui, desatinamos muitas vezes, mas nada que sempre dure. Tenho o maior orgulho na minha filha e sou feliz pelo meu marido, tem os seus defeitos mas é um bom homem, quando me vou abaixo está sempre lá (mesmo quando estávamos divorciados).
Quando a vida nos prega partidas, é ele que me levanta e se ri das situações mais ridículas. Quando pensam que somos ricos ou que nos fazemos de coitadinhos, eu revolto-me e ele ri-se dizendo que "haja alguém que pense o contrário daquilo que nós somos". Quando nos acontece qualquer azar, eu ponho as mãos na cabeça e ele (mesmo não sendo crente) levanta-as aos céus e acaba por resolver o problema.
A verdade é que somos felizes mesmo com o pouco que temos. O que nos vale é o bom gosto pelas coisas, a simplicidade e a vontade de ter ou fazer aquilo que pretendemos: se não temos um sofá em pele, forramos o nosso, se não temos um móvel novo, pintamos e se não temos um móvel de televisão cortamos os pés de um outro que se adapte.
A retrospectiva que faço desde o ano 2000, o ano em que nos casámos, é que apesar de tudo, e de todas as dificuldades este ultimo ano foi muito positivo! Esperamos que o ano de 2012 seja o culminar da nossa felicidade, da nossa união e do nascimento da nossa segunda filha. Que tudo aquilo que passámos tenha sido um processo de aprendizagem e que a nossa vida prospere.