sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Trash the dress

Já aqui há uns anos que eu queria voltar a vestir o meu vestido de noiva. A culpada foi a Sara que todos os anos volta a vestir o seu vestido de noiva (mesmo grávida) e deixou-me com a ideia na cabeça...
O ano passado foi um ano especial porque fizemos 15 anos no dia 15 de 2015, não vesti o vestido.
Este ano sozinha pedi a uma amiga para vir ter comigo e trazer a máquina fotográfica.

Há dois anos que tenho o meu vestido de noiva pendurado a decorar o quarto. Há pouco tempo tive mesmo para comprar uma caixa de cartão e guardá-lo novamente. Ontem pensei, "nãah vou vestir e vou mesmo". Aqui tenho a sorte de o poder vestir em zonas que ninguém me vê, ainda assim rimo-nos bastante as duas.















Estou a ficar obcecada por chapéus! O creme foi uma prenda de natal e este preto era do meu bisavô, guardo-o com muita estima e adoro-o.
Não havia bouquet nem cabeleireiro ou maquiadora, e senti-me 50 vezes mais bonita. A (matur)idade tem destas coisas.

 








16 anos depois, consigo vestir o mesmo vestido, depois de engordar 21 e 23 kg em cada gravidez sinto-me bem e muito mais madura, soubesse eu o que sei hoje há 16 anos atrás...





terça-feira, 5 de janeiro de 2016

#nemseioquediga

Acho que vou criar um novo capítulo aqui no blog com as histórias do meu marido... na verdade ele  acha que eu tenho uma página na internet só a falar dele, mas não. Estou a pensar seriamente nisso e tenho bastante material.

"Vou só ali mudar o óleo ao carro num instante que agora não está a chover..." Sim, querido, estamos no Verão, agora não chove.

Mudou o óleo, deixou o óleo antigo dentro de um balde que usa para essas coisas, onde? Em cima da churrasqueira para o cão não pôr lá o focinho...
Ah e tal não chove agora, pois agora não, mas entretanto começa a chover e ele vai trabalhar. Claro que eu não me ia lembrar de ver onde ele deixou o óleo antigo.

As gotas do telhado caiam a pique no balde que transbordava óleo por todo o lado e eu só vi este lindo resultado no dia seguinte.
Escusado será dizer que nem tinha cabeça para tirar fotografias, mas hoje mais calma, lá fui. Das duas uma ou entro na coisa e guardo recordação para quando ele disser que eu pintei o chão do quintal (de branco!) enquanto pintava um móvel, ou gritava, refilava, esbracejava e dizia-lhe algumas coisas menos boas que não iriam adiantar de nada...




Claro que não me contive e tive que lhe perguntar uma coisa ou outra do tipo "o que é que tinhas na cabeça??"

Claro que continua a chover... e nós temos um cão que era branco..... agora usa botas e deixa marcas pelo quintal todo.





Com a chuva tudo é ainda mais feio, mas neste momento este quintal não tem nada de bonito.




Querido, pensa duas, ou melhor 10 vezes quando voltares a dizer que pintei ali um bocadinho do chão com TINTA DE ÁGUA e o melhor é procurares serradura, um bom tira gorduras para limpares estas paredes e assim que chegar a primavera nem te atrevas a dizer "ah para a semana pinta-se..." eu já sei como é.



domingo, 3 de janeiro de 2016

Ano novo 2016

Este ano decidi colocar uma mesa de jantar diferente, cada vez mais gosto de caprichar nestes detalhes. É uma noite diferente, podemos e devemos torná-la especial.




Usei uma toalha branca de algodão, uma toalha branca é essencial podemos adaptá-la em qualquer ocasião, senão houver uma toalha  haja um lençol de linho da avó ou outro parecido (sem elásticos...convém).
Com um furador, fiz vários furinhos numa cartolina dourada, que comprei para fazer uma coroa no carnaval, e espalhei pela mesa. Fiz ainda 4 com os números 2016 e colei em 4 flutes, que na verdade eram jarras solitário, comprei 12 há uns anos acho que 1 eur cada, e na altura pareceram-me as flutes de champanhe ideais.
Ao despejar o lixo roubei de uma árvore alguns ramos e espalhei pelo centro da mesa, coloquei as flutes e um relógio que alguém me ofereceu porque sabe que gosto destas coisas, a pomba não é branca mas é paz o que eu quero neste novo ano, e também foi oferecida.

Usei o serviço que tenho para as ocasiões especiais e já o tenho há bastante tempo, Carré White da Vista Alegre infelizmente não está completo. Adoro este conjunto em que todos os pratos são diferentes. No meu caso escolhi a travessa de servir mais pequena para usar como prato principal, filada a ouro. O facto de ser um serviço de jantar branco permite-me utilizá-lo em qualquer ocasião basta apenas trocar os adereços, guardanapos, toalha etc...
Já tive mesas com um prato de cada cor e adoro uma mesa assim no verão mas no dia a dia confesso que me cansa bastante.





Os copos são do mais simples e são assim que gosto deles, as bases são em melanina já as tenho há muito tempo e tenho igual em prateado, mas poderia ser mais um recorte da dita cartolina o efeito seria o mesmo. Os talheres são os que usamos no dia a dia.

Já há algum tempo que coloco as tacinhas de sobremesa ao lado do copo, aqui em casa não há grande "esquisitice" ou bebemos sumo ou vinho ou água... um copo basta e assim não tenho que me levantar para ir buscar as taças e as sobremesas. Estas ficam sempre no aparador e enquanto eu levanto os pratos alguém se encarrega de as colocar na mesa. 
Gosto de refeições demoradas entre conversas, histórias e gargalhadas, gosto de uma mesa onde estamos todos juntos, não gosto de andar para trás e para a frente e preocupada com a cozinha.

O jantar foi rolo de carne recheado, a acompanhar com sangria de morango e maçã. As sobremesas mousse de ananás, cheesecake de morango, baba de camelo e tarte de amêndoa, para a ceia camarão grelhado e pão recheado.


Tudo feito em casa sem gastar um único cêntimo na decoração e ainda assim há quem pense que eu tenho a mania das grandezas! Não é por ser pobre que temos que ser tristes haja alegria!!

A Victória adorou os balões que colámos no tecto com fita dupla face (dizem que o vinagre e bicabornato de sódio faz efeito de hélio) a rapariga ficou divertida até tarde para brindar connosco.




Feliz 2016, com tudo de bom para todos os que nos seguem!