quarta-feira, 27 de março de 2013

Filho de peixe, sabe sempre nadar








Aproveitando os bons dias que passaram, a mãe pintava a estante que agora está na sala com a enciclopédia Luso brasileira, e que antes era o roupeiro da Vi.

É tão perspicaz esta miúda, só de observar ela pega nos utensílios e lá vai toda contente imitar a mãe.

A estante não chegou a ser pintada na altura, mas agora está pronta.

Antes:



Demorou uns dias a publicar uma vez que esta tinta de esmalte demora cerca de 48h a secar (e por vezes mais).

Depois:






Temos andado as três mulheres entretidas em pinturas (branco, sempre branco). Em breve traremos mais novidades.





sexta-feira, 22 de março de 2013

Que vergonha...

Eu não sou uma dona de casa exemplar, podia ou até devia, mas não sou. A minha casa é para ser vivida e não para estar tudo direitinho no lugar, até porque com duas crianças isso é impossível. Que atire a primeira pedra quem tem filhos e tem uma casa sempre arrumada quando aparecem visitas inesperadas.

Estava eu aqui em casa com a "pipocas" quando tocam à porta. Era a senhora do MEO a passar publicidade. Conversa vai, conversa vem, MEO 4O, "Não abrange a sua zona? Posso ver uma factura?" e eu muito parva... digo à senhora para entrar.

A minha sala era mais ou menos isto... andava aqui a tirar fotos para preparar um próximo post (assim haja tempo).



Muito atrapalhada, dou a factura à senhora e ela diz que sim, é possível aderir. Simpática, lá conversámos um bocadinho e ao virar-se para sair pisa um livro/piano que começa a tocar... a senhora desfez-se em desculpas a pensar que o tinha partido e eu desfiz-me um vergonha.
Oh Meu Deus, quando é que eu terei uma casa apresentável a visitas inesperadas?!

Mal uma pessoa entra dá de caras com cozinha (estava arrumada, mas desarrumada com os meus projectos - tintas e etc...), em seguida a sala e uma pirralha a gatinhar por todo o lado.
Verdade seja dita já tive a casa em dias piores... mas nunca apareceu ninguém.

A sério que fiquei envergonhada.


Ainda assim, já alguém aderiu ao MEO 4O?

quarta-feira, 20 de março de 2013

Victória 11 meses

 Uma filha na fase pré adolescente outra na fase do quero, posso e mando...  bem, não há muita diferença entre as duas fases, ambas me tiram do sério várias vezes. Há que aprender a lidar com as situações.
Ainda não me convenci de qual seria a melhor idade para ter filhos e qual a melhor diferença de idades entre eles.

A Victória já tirou a ligadura gessada, está tudo bem com a pernoca, já a coloca no chão e anda sobre si mesma. Aos poucos vai largando a nossa mão e já quer ir sozinha. Saí à mãe segundo a avó, ainda não sabe andar sozinha e já quer correr.


Dos 6 aos 7 meses nasceram 6 dentes, até agora não apareceu mais nenhum.
Está enorme, gordinha o quanto baste e não pára de fazer disparates! Passo o dia a dizer "Viiii, não não!" E ela já repete com o dedinho "não não.."

 É curioso, as palavras que as crianças mais ouvem são sempre:
- "Não!"
- "Está quieta!"
- "Não faças isso!"
A sua auto-estima não pode andar no auge se continuar a ouvir isto a vida toda.


Tivemos que colocar uma cancela, esta menina não podia continuar a subir degraus e olhar para nós com cara de quem sabe perfeitamente o que está a fazer.



Aprendeu também agora a subir para a mesa da sala e não quer outra coisa, parece uma ditadora ali sentada.

Diz "Olá" na perfeição, aliás di-lo tão bem que o repete sem conta vezes.

Adora ver a máquina de lavar roupa a trabalhar.


Assim que termina o ciclo de lavagem, lá está ela a ajudar a mãe. Tira a roupa toda para o chão e a mãe se quiser que a estenda porque ela não chega ao arame.

A cama da mãe é sempre mais doce, e eu adoro dormir com elas quando o pai não está. A Vi estava constipada e coloquei uma almofada de penas para levantar um bocadinho a cabeça.




 Há pouco tempo eu desesperava com uma barriga enorme e daqui a uns dias já ela faz um aninho!





 Há que aproveitar mesmo todos os momentos, eles não voltam atrás.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Se não podes com eles... afasta-te deles!

Não é bem assim o ditado, mas foi assim que aconteceu.

Eis que a minha vizinha não aguentou e foi-se embora!
Não, não cheguei a vestir umas meias de liga nem sapatos de salto alto, mas apenas porque não me deu para aí. Falei deste assunto aqui.

Tenho cá para mim que ela não aguentou os gritos da Vi a meio da noite (e do dia). Sinceridade acima de tudo, o meu lado mauzinho esboçava um sorriso estridente quando por volta das 4 ou 5 horas da madrugada ela acordava a gritar, a chorar como só ela o faz, sabendo que acordaria toda a gente do nosso quarto e do outro ao lado.

Quando o pai trabalha de noite, era costume a Catarina dormir comigo e depois com a Vi. Mas já há algum tempo que eu lhe perguntava se queria dormir connosco e a resposta era: "Achas?? Dormir com a Vi é impossível, amanhã tenho escola".


Finalmente reina a paz nesta zona.

Gritos agora só os meus, e os da Victória (... até rima!).