sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Ainda o sofá

No dia seguinte ao ter recebido esta prenda, liguei para a câmara e perguntei qual o dia em que podia colocar os sofás no contentor para a recolha. A senhora disse-me 5ª feira e na 4ª feira dei por mim a olhar para eles com outros olhos...

Pensava "epá, os sofás até têm uma madeira boa...", "se calhar até dava para fazer qualquer coisa...".

Pensei, fiz... cortei daqui, arranquei dali, parti e no final a coisa estava a compor-se.
Pensava eu muito ingenuamente.


Tachas, tachas e mais tachas! Nunca desmanchei sofá nenhum, mas a quantidade de tachas que eu arranquei dali.


Dos dois sofás pequenos, retirei o braço de um para juntar ao outro que retirei também do sofá grande.



O outro sofá pequeno, cortei e parti-o completamente, para ficar com o "caixote" e poder fazer um puff que quando se juntasse ao sofá faria uma chaise longue.


De vez em quando dava por mim a pensar "oi que já estou a estragar isto!" e logo a seguir sorria para mim mesma e dizia "a sério Lúcia, achas que ainda consegues fazer pior!??"


No fim de quase tudo, comecei a olhar e... o agrafador não estava a funcionar correctamente, os agrafos ficavam tortos e soltos. O tecido que queria experimentar (claro que não ia comprar tecido novo, não sabia se ia conseguir) eram toalhas de mesa em tom cru, e embora tivesse três que não me faziam falta, era um desperdício estragar.

Arreliei-me de tal maneira que parti o resto e aproveitei apenas alguns "pedaços" do dito morto.


Pode ser que ainda consiga fazer alguma coisa. O resto foi mesmo para o lixo em bocados.

Aproveitei muitas, muitas tachas (não as acho nada baratas, mas que fazem apontamentos bonitos), alguma pele das costas do sofá em bom estado e as madeiras do assento.


Vamos ver o que sai daqui.

Todos à minha volta diziam "esquece isso, olha o trabalho que isso te vai dar e depois não fica nada de jeito... já compraste um sofá, esquece". E pronto, esqueci, mas com a quase certeza de que com muita calma ia conseguir.


A minha inspiração falhada era qualquer coisa deste género.


                                              No tempo da Vovó: No tempo da Vovó: Sofás Vintage
Mais aqui.

10 comentários:

Marta disse...

E o final da história??

Mariazinha disse...

És uma inspiracão!

VERÔNICA, disse...

Ainda tenho esperança que você consiga fazer algo, estou aqui olhando de coração apertado, por que se você tentar arrumar direitinho ele vai ficar lindo!!!

evelyne-home-interiors.blogspot.pt disse...

Lucia.Tenho a certeza que terá muitas inspirações bem sucedidas!!! Boa semana. Beijinhos. Evelyne.

Anónimo disse...

Olá Lucia, é 2ª vez que aqui comento, mas visito muito. A 1ª vez sobre a querida Sasha. Hoje, não posso deixar de admirar a tua coragem ao esventrar o sofá, mas eles mereciam uma renovação, pois não tinham nada a ver com nada, mas acho que com esponja, tecido , tachas, agrafador e com a tua garra ias lá. Ficarias com uns sofás superiores aos que está a adquirir, em qualidade e originalidade. Os que tinhas anteriormente também eram giros e marcavam uma época. Espero curiosa pelos os novos, mas preferia ver esta renovação. Bjs, Ana M.

rosinha cruz disse...

Você é corajosa, espero sinceramente que consiga!
Vou ficar curiosamente a espera para ver o sofá lindo que vai sair daí.
Beijinhos

Lúcia Silva disse...

Não há nada a fazer Verónica :) já está despachado!
Afinal eu já tinha comprado um sofá só imaginei que podia ficar alguma coisa engraçada... mas nao valia o trabalho.

Um beijinho

Lúcia Silva disse...

Já não havia hipótese Ana M. mas obrigada pela confiança, e pelo comentário! As coisas não estavam mesmo nada a correr bem por isso desiti... mas se calhar até teria ficado engraçado. A ideia era não gastar dinheiro nenhum, como o tecido não chegava, olha paciência.

Um beijinho e obrigada pelo carinho

Lúcia Silva disse...

Já não sai nada dali rosinha :) está tudo no lixo.

Beijinho

Elisabete disse...

Pelo menos tentaste! É assim mesmo!
Mas ainda não ter resultado, acho-te uma verdadeira amestre nas artes decorativas
Um beijinho,
Elisabete!